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Mais opressão contra os professores 60a3q

Assédio, autoritarismo e opressão como políticas de gestão não vão levar à melhoria da qualidade de ensino nas escolas estaduais de São Paulo. Entretanto, essa é a atitude do governo de Tarcísio de Freitas e Renato Feder, focando nos professores toda a responsabilidade pelo mau desempenho que decorre das políticas de desmonte aplicada pelo atual governo e anteriores.
Novo prazo para registro de presença asfixia os professores 1m4rs
Juntamente com avaliação de desempenho subjetiva e punitiva, afastamento de diretores de escolas, privatização, militarização, agora, por meio do programa “Professor Presente”, reduz a apenas 24 horas prazos para registro de presença e justificativas de faltas de forma digital na chamada “Sala do Futuro”, com impactos diretos na remuneração dos professores. A SEDUC também não considera que há professores que, devido aos baixos salários, trabalham no limite da jornada ou carga horária, com centenas de estudantes e em diversas escolas. Como em relação a outras medidas, a APEOESP ingressou com ação na Justiça também neste caso.
Desmonte intencional 5p6g5z
Esse governo é incapaz de produzir qualquer notícia positiva para a Educação pública no estado de São Paulo. Tudo o que anuncia são cortes de verbas, rebaixamento curricular, reajuste salarial insuficiente (ainda assim, apenas depois de muita pressão), vigilância e controle sobre profissionais da Educação e estudantes e muitos outros ataques. Os recuos, quando ocorrem, são sempre resultados de mobilização, greves, paralisações, ações judiciais. Agem como se professores faltassem para lazer e não em decorrência do adoecimento causados pela falta de condições de trabalho, plataformização, violência nas escolas, salas superlotadas, falta de uma carreira justa e atrativa, desvalorização salarial e profissional, todo esse conjunto de medidas tomadas pelo próprio governo. Dados divulgados pelos meios de comunicação indicam 112 afastamentos diários de professores por doença mental. Na verdade, existe um projeto intencional de desmonte, para justificar cada vez mais terceirização e privatização.
A resposta é unidade e mobilização Só existe uma possibilidade de interromper essa escalada autoritária do governo: unidade e mobilização. Já está demonstrado que permanecer na escola enquanto parte da categoria vai às ruas em assembleias e manifestações não impede que o governo continue atacando os direitos de todos, sem distinção. Venham todos para a luta. Compareçam à Assembleia Estadual dos Professores: Dia 6 de junho – 16 horas – MASP.
Fonte: APEOESP (Informa Urgente 47/2025)
