Ligue-se a nós

APEOESP 5z4c1y

Rossieli, mais uma vez, atira a pedra e esconde a mão 456b49

Publicado

no

Reunida na terça-feira, 1 de setembro, a Diretoria Estadual Colegiada (DEC) da APEOESP, definiu que nossa entidade se manterá em mobilização permanente até o final do ano contra a reforma istrativa do Bolsonaro e os ataques de Doria/ Rossieli, como a volta das aulas presenciais e o PL 529, que ataca o patrimônio público e os direitos dos servidores públicos, entre outros.

Neste Boletim, detalhamos as ações definidas pela DEC para dar continuidade à nossa luta, com o seguinte calendário imediato:

Ü  7/9 – Participar das manifestações do Grito dos Excluídos para denunciar o PL 529 e a volta das aulas presenciais. A APEOESP produzirá material específico para essa atividade.

Ü  16/9 – Realizar ato unificado de todo o funcionalismo, frentes, centrais e movimentos sociais contra o PL 529.     O ato será precedido de reunião das entidades representativas dos servidores públicos, convocada pela APEOESP, em data a ser definida.

Ü  30/9 – participar do Dia Nacional de Luta dos Servidores Públicos

Pela imediata retirada do PL 529!

O PL 529 representa um profundo ataque contra a população paulista. Doria pretende extinguir 11 empresas, autarquias e fundações, que cuidam da saúde, dos transportes, da habitação, da agricultura familiar, do meio ambiente. Em plena pandemia, quer acabar com a Superintendência de Controle de Endemias, a Fundação para o Remédio Popular e a Fundação Oncocentro. Doria quer também extinguir a CDHU, a maior empresa pública do Brasil na área da habitação. Pretende extinguir a EMTU, empresa de transportes metropolitanos superavitária, o Instituto de Terras, que dá apoio técnico e financeiro a assentamentos agrários. E também o Parque Zoológico e o Instituto Florestal. Rossieli, mais uma vez, atira a pedra e esconde a mão O PL 529 também representa uma ingerência inaceitável do governo nas universidades e na FAPESP, que é a Fundação para o Desenvolvimento da Pesquisa do Estado de São Paulo, por meio da retirada de R$ 1 bilhão, pois Doria pretende transferir recursos advindo dos superávits desses órgãos para a conta do Tesouro.

O IAMSPE é nosso e ninguém coloca a mão!

Além de todos esses ataques inaceitáveis ao patrimônio público, que também promoverão desemprego em massa no funcionalismo, o PL 529 ataca diretamente os direitos dos servidores públicos estaduais e a nossa categoria, ao pretender aumentar as contribuições para o IAMSPE, enquanto o governo mantém sua política de não cumprir a lei, deixando de investir 2% sobre a folha de pagamento, mesmo percentual (cerca de R$ 1 bilhão) recolhido nos nossos holerites. Não vamos aceitar! A mobilização unificada de 16/9, na qual tomaremos os cuidados para garantir a segurança sanitária de todas e todos, é fundamental para pressionar o governo, os deputados e as deputadas pela retirada do PL 529 da Assembleia Legislativa. Ao mesmo tempo, vamos pressionar para que seja debatido e votado na Alesp o PLC 52/2020, que cria a autarquia especial do IAMSPE, assegurando a formação do Conselho de istração paritário e demais emendas defendidas pela APEOESP e demais entidades do funcionalismo, pois o IAMSPE é nosso! Vamos denunciar em todos os espaços os planos do Governo Doria. A APEOESP produzirá material conciso e esclarecedor sobre o PL 529, nos posicionando claramente:

-Contra a entrega do patrimônio público paulista!

-Contra a especulação imobiliária!

-Contra a ingerência no IAMSPE, universidades e FAPESP!

Pela revogação da Resolução 61, que promove o genocídio na comunidade escolar

O governo Doria deixou claro para a sociedade que se alinha com a política genocida de Bolsonaro, ao publicar a Resolução 61/2020, pelo qual realiza pressão sobre as comunidades escolares e a elas transfere o ônus pela decisão da volta das aulas presenciais a partir de 8 de setembro. É inaceitável que o secretário da Educação determine a criação de “comitês locais”, eximindo-se de suas responsabilidades e forçando que pessoas leigas assumam as possíveis e prováveis consequências de uma volta às escolas irresponsável e que colocará em risco a vida de professores, funcionários, estudantes e de suas famílias. Não! A responsabilidade pela ocorrência de contágios ou óbitos em decorrência desta volta das aulas presenciais será do secretário da Educação e do governador do Estado de São Paulo e assim serão denunciados pela APEOESP em todas as regiões e em todos os espaços possíveis: na mídia, nas ruas, nos bairros, nas câmaras municipais e demais locais. Além disso, serão também responsabilizados judicialmente. Secretaria de Comunicação O que pretende o secretário da Educação, ele mesmo já tendo sido vítima da covid-19? Pesquisa da APEOESP, realizada em parceria com o Instituto dos Arquitetos do Brasil e DIEESE comprovou a realidade que bem conhecemos: as escolas estaduais não oferecem as mínimas condições para assegurar o isolamento social, a higienização, a segurança sanitária, enfim, a proteção à vida, que é a única prioridade nesse momento. Decorrência deste estudo, está disponível no portal da APEOESP o Manual Técnico para Escolas Saudáveis (http://www.apeoesp.org.br/publicacoes/escolas- -saudaveis/manual-escolas-saudaveis-2/), que apresenta todas as condições necessárias para que as unidades possam efetivamente assegurar a vida de todos e a qualidade da educação, que nossas escolas estão muito longe de oferecer. Assim, na reunião que será realizada na próxima quinta-feira, 3/9, a APEOESP confrontará o secretário da Educação, contra a Resolução 61/2020 e demais medidas que visam forçar o retorno das aulas presenciais.

As subsedes da APEOESP devem, entre outras ações:

  1. a) Manter carros de som circulando nos bairros pra dialogar com professores, estudantes, funcionários, pais, mães, responsáveis e o conjunto da população sobre a política genocida de volta às escolas em plena pandemia.
  2. b) Ocupar todos os espaços de mídia nas regiões. Para tanto, a Diretoria da APEOESP encaminhará um release aos meios de comunicação e às subsedes.
  3. c) Orientar todos os professores a exigirem a presença da APEOESP nas consultas às comunidades contra a volta das aulas presenciais. Independentemente disso, as lideranças do nosso Sindicato estarão presentes em todas as escolas e dialogarão com os comitês locais.
  4. d) Realizar reuniões nas Diretorias de Ensino, dialogar com os supervisores de ensino.
  5. e) Realizar reuniões com pais e responsáveis para esclarecê-los e construir posição contra a volta às escolas durante a pandemia para que esta imposição seja rejeitada em todas as escolas. A APEOESP encaminhará às subsedes faixas e outros materiais para que seja realizado este trabalho. Também será veiculada matéria paga na TV.

Ação judicial contra a Resolução 61 De imediato, a APEOESP está ingressando com ação coletiva contra a Resolução 61/2020, em conjunto com todas as entidades da educação que se disponham a unificar nessa iniciativa.

Solidariedade aos professores do Amazonas

A APEOESP manifesta irrestrita solidariedade aos Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas e a todas as professoras e professores daquele estado, face às pressões do governo estadual pela volta das aulas presenciais

 

Fonte: APEOESP (Informa Urgente 101/2020)

Continuar Lendo
Publicidade
Clique para comentar

DEIXAR UM COMENTÁRIO 286c2t

Política de moderação de comentários: A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro ou o jornalista responsável por blogs e/ou sites e portais de notícias, inclusive quanto a comentários. Portanto, o jornalista responsável por este Portal de Notícias reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Não serão aceitos comentários anônimos ou que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica, multiplicidade de nomes para um mesmo IP ou invasão de privacidade pessoal e/ou familiar a qualquer pessoa. Comentários sobre assuntos que não são tratados aqui também poderão ser suprimidos, bem como comentários com links. Este é um espaço público e coletivo e merece ser mantido limpo para o bem-estar de todos nós.